Sento-me de novo na mesma pedra de sempre
Dei
volta à vida
mundo
fora
Rodou
o tempo
outro
é o vento
mas
nada
ou
quase nada
mudou
Volto
agora
a
sentar-me na mesma pedra
emoldurada
de hedra
postada
no recinto
da
velha ermida
voltada
para Poente
erguida
numa colina sagrada
da
minha amada
Terra Quente
Terra Quente
Que
bem que aqui me sinto!
O
mesmo Firmamento
as
mesmas luarentas noites de Verão
que
me marcaram a mente
e
iluminaram o coração
As
mesmas estrelas
as
mesmas constelações
os
movimentos de sempre
As
mesmas emoções
a
mesma silenciosa solidão
os
mesmos sonhos
a
mesma Fé
a
mesma oração
a
mesma ânsia de verdade
De
diferente
apenas
e só…
mais
e
ainda mais
da
mesma…
Saudade
in ANAMNESIS
(1.ª Edição: Janeiro de 2016)
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