Não é
miragem
É
milagre!
Ergo-me
num derradeiro sopro
Pressinto-lhe
o cheiro
A
frescura envolvente
A minha alma está silente
Uma
alegria indizível me revigora o corpo
Me
embriaga o espírito
E
alegra o coração
Corro!
Com
as forças que já não tenho
Mas
que acredito tererei
Depois
de beber
E de me
dessedentar
Paro!
Terei
que me matar para beber?!
Olho
em redor
Não
vislumbro vivalma
É
morrer o preço de beber?
Viva
ou morra
Beberei!
Bebo
Com
sofreguidão
A paz
Por
fim
Se
instala na minha Razão
É a Água
Não a
Terra
A
nossa mãe
Em
terras de xisto
Cristo
é o pão
De ar
e de água se alimenta o corpo
À
alma basta uma oração
(Algures no Deserto do Sahara)
xxx-iv-mmix
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