Uma deusa dormindo
Enlevado,
acordo de madrugada
Com
a minha amada ainda dormindo
Em
nosso tálamo de amor reclinada
Como
uma deusa no sono sorrindo
Tão
feliz, que decido não a acordar
Optando
por ficar em fiel vigília
A
inalar o doce odor de tília
Que
o seu respirar exala no ar
Depois,
quando, por fim, desperta ela
Finjo
agora eu ainda dormir
Embora
já o Sol ria à janela
Ela
beija-me, sem parar, a sorrir
Sempre
cada vez mais meiga e mais bela
Até
que eu, sem mais, deixo de fingir
Vale de Salgueiro, sexta-feira, 26 de Março de 2010
Henrique Pedro
Maravilhoso poeta .ob obriga por fazer parte do grupo
ResponderEliminarAgradeço a sua presença e a suas palavras generosas. Abraço.
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