Apraz-me falar de amor por falar
despreocupadamente
seja com que mulher for
Madura
balzaquiana
adolescente
mundana
casta
beata
rameira de vida indevida
casada
solteira
ou simplesmente nubente
Estando apaixonados
ou nem tanto
Enamorados pela vida e pela verdade
com o encanto do vento
que sopra tal encantamento
por nós a dentro
sem nos causar ansiedade
Em tarde morna de Outono
ou em dia tórrido de Verão
enquanto tomamos chá
café ou laranjada numa esplanada
ou à lareira para espantar o sono
sem outra condição
que não seja misturar amor, arte e fé
Passeando à beira mar de mãos dadas
mesmo sem nada dizer
Ou deitados desnudos
na praia
na cama
ou em qualquer outro lugar
Assumida que seja entre nós
a uma só voz
a inocência cristalina de ser o amor
a razão única que nos anima
Vale de Salgueiro, quarta-feira, 9 de Dezembro de 2009
Henrique Pedro
Falar do Amor seja lá como for ,parece torna-lo coisificado.
ResponderEliminarMas seja como for ,ele está sendo trazido como algo "banalizado",Não na sua Essência, podendo falar ao menor contato que exista entre homem e.mulher.
Mas gostei de ter lido ,porque o desconstrói por um.momento.
Um poema muito bonito :))
ResponderEliminarAdorei :))
Hoje :-Iludem-se os meus pensamentos.
Bjos
Votos de uma óptima Quarta - Feira