(Desenho de carvão em papel, intitulado e datado de 1939, Almada Negreiros)
Naquela
leda madrugada
deitei-me
nu
com
a minha amada
nua
despidos
de tudo
vestidos
de nada
O amor
nos despiu de nós
a
sós
a
sonhar
e a
Lua nos vestiu
de
luar
Ela
me envolveu e fascinou
com
sua pele
de
mel
e eu
cobri-a com a minha
empoada
de pós de brilhantina
fluorescência
da
inocência
que
toda a noite nos iluminou
em
eterna fantasia
E o
Sol não se pôs
nesse
dia
Vale
de Salgueiro, sexta-feira, 24 de Abril de 2009
Henrique
António Pedro
Lindo momento poético, Pedro!
ResponderEliminarBom final de semana.
Obrigado Ana. Tenha um dia feliz. Bj
EliminarO sentimento do amor despe os corpos e veste as almas.
ResponderEliminarSaudações poéticas,
Jvenal Nunes
Prece
Agradeço a sua leitura e a simpatias do seu comentário, amigo Juvenal. Abraço.
EliminarBelo poema, obrigada.
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