Entregue à sua própria maldição
Está a Humanidade confinada
Nos confins da Razão
Esperançada, embora, na complacência da ciência
Que a livre da miséria e da guerra
Do vírus e do vício
Oh, que avassaladora demência
Converteu a Terra num hospício!
Sem outra condição
Que não seja a contradição
Entre o progresso e a morte
Que procure outra melhor sorte
Outro mais feliz devir
Que não seja viver para morrer
Só o Amor, porém, lhe poderá valer
Se o Espírito a Deus se abrir
Haja clemência, Ó Criador!
Vale de Salgueiro, 28 de Abril de 2020
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