É minha sina
é minha sorte
escrever poesia até à hora da minha morte.
Na hora de morrer
ouvir-se-ão os sinos da minha aldeia
tanger
poesia
e as aves e as flores
cantar-me-ao ao ouvido suas dores
para me consolar
E uma maior alegria
exultará a minha vida
no meu coração
na hora da despedida
E a odisseia de viver
dará lugar
à epopeia de renascer
acórdão de redenção
Não deixarei de escrever poesia
e de amar
mesmo depois de morrer
Vale de Salgueiro, sábado, 27 de Agosto de 2011
Henrique António Pedro
Tão bonito!
ResponderEliminarObrigado.
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