Na rua do amor
Bati à porta dela
na rua do amor
com pancadas do coração
a bater de dor
Espreitei pela janela
a casa estava vazia
e ela
ausente
Demente
decidi esperar
a sofrer
sem aparente razão de ser
Fiz da minha sina rima
do desejo verso
do lamento melopeia
do ensejo ideia
do universo poema
da paixão poesia
Amor perverso
dilema
choro
cantar
nostalgia
Maior desgraça vai ser se um dia
sua graça voltar
ainda que eu duvide
que me convide
a entrar
Vale de Salgueiro, terça-feira, 15 de Novembro de
2011
Henrique António Pedro
Muito bonito, profundo e nostálgico !!
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