Que fazer com os milhares de poemas prazenteiros
que colho das árvores
nos campos e nos canteiros
como flores coloridas que florescem atrevidas
pela Primavera?!
Deixar que o vento os leve
como folhas soltas
libertas da árvore mãe
e que rodopiando
bailando ao som do tempo
voem
voem
mais e mais além?!
Sim
porque não!
Continuar a escrever
assim a me soltar
e a me prender
enquanto houver poesia
e poemas para desprender
Pingos de amor e de alegria
sons de nostalgia
ecos de fantasia
que perfumem
alegrem
e adocem o viver
O meu
e de quem me ler
poderá ser
Vale de Salgueiro, sábado,
7 de Novembro de 2009
Henrique António Pedro
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