domingo, 23 de junho de 2013
A mal amada
sexta-feira, 21 de junho de 2013
Porque cintilam as estrelas?
Porque cintilam as estrelas?
Quando
a minha deslumbrada
lembrança
de criança
se
inicia…
Ainda
a minha família ceava à luz da candeia
e
tudo que nos alimentava
era
meu pai que o colhia
Pão,
vinho, mel, azeite e leite
tudo
era dádiva de Deus
pelas
mãos de meu pai
aceite
Também
na penumbra mística da igreja lá da aldeia
uma
lamparina ardia
quer
de noite quer de dia
E
seria essa luzinha bruxuleante
pequenina
a
lançar a primeira grande interrogação
na
minha rutilante
Razão
Porque
ardia e tremeluzia ela
como
se fosse uma estrela
à
luz do dia?
Foi
minha mãe que me explicou
e com
tanto amor o fez
que
ainda hoje aceito a explicação
certo
de que assim é
com
verdadeiro fervor
e acendrada
chama de fé
Disse-me
ela
numa
encantada noite de Verão
estreitando-me
contra o seu coração
que
as luzinhas que brilham no céu são a luz de estrelas
que
há muito tempo se apagaram
mas
que só agora chega até nós
trazida
pelo vento divino
Assim
como um grande amor que se foi, mas continua a brilhar
noite
e dia
sem
nunca se apagar
Assim
é esse o nosso destino!
(Amor já eu sabia o que era porque muito a
amava a ela)
Por
isso também em minha casa luzia
noite
e dia
com
deleite
como
na igreja da freguesia
uma
lampadazinha de azeite
Por
todos que amávamos
mortos
ou vivos
porque
acreditávamos que a luz do nosso amor
como
a da lamparina
e a
da estrela mais pequenina
continuaria
a piscar Universo fora
mesmo
depois de na Terra se apagar
E
que será guiados por essa luz
que
um dia nos voltaremos a encontrar
agora
já sem que o nosso amor
jamais
se possa apagar
Vale de Salgueiro, terça-feira, 3 de Agosto de
2010
Henrique António Pedro
in Introdução à
Eternidade
Copyright © Henrique Pedro
(prosaYpoesia)
1.ª Edição, Outubro de
2013
quinta-feira, 20 de junho de 2013
Espiritualidade rima com eternidade
quarta-feira, 19 de junho de 2013
Acordem os poetas
O dia já é tarde
já o crepúsculo da noite envolve a Humanidade
Já o sol da Verdade se pôs
por detrás das montanhas da mentira
Por sobre toda a Terra
Já o ribombar das explosões
o fragor dos escândalos
os ecos da falsidade
toam mais alto que as vozes da Razão
e calam os acordes de Amor
os pedidos de perdão
Já a Paz se afunda
no mar da ambição e da guerra
já Por sobre toda a Terra
Já o ar
a água
a luz natural
se aproximam da exaustão
Os homens já só carregam ilusões
e violência
dentro de si
sem saberem o que é paz interior
e a justiça já não mora nos seus corações
Já a Civilização se esgota no luxo
no fausto e libertinagem
de alguns
indiferentes à penúria e à miséria
de milhões
vampiros alados feitos anjos
que dominam todas a técnicas
todas as formas de poder
sugam tudo que o planeta tem
o sangue e o tutano da Humanidade
exangue
é a hora de despertar os justos
terça-feira, 18 de junho de 2013
Introdução ao amor digital
Vale de
Salgueiro, 3 de Dezembro de 2007
Henrique António
Pedro