sábado, 2 de fevereiro de 2019
Porque têm espinhos, as rosas?
segunda-feira, 21 de janeiro de 2019
Toda a gente lê poesia, lá na minha freguesia
quinta-feira, 17 de janeiro de 2019
Adeus às armas
Noite
tropical igual a tantas noites santas
em que
nada se sente de mal
Há
estrelas no céu esmeralda
a brilhar
uma
brisa perfumada a soprar poesia
nostalgia
e desejo
muito
muito desejo de muito amar
Eis
que de repente
quando
nada o fazia esperar
da
floresta salta a serpente
Ilumina-se
a noite de clarões e explosões
ouve-se
o silvo das balas a voar
não
tarda gritos e gemidos de homens aflitos
a
morrer
ali
mesmo a meu lado
sem
que ninguém lhes possa valer
Também
disparo
calado
revoltado
em
lágrimas banhado
Eis
que de repente
também
quando nada o fazia esperar
volta
o silêncio a reinar
e a
poesia vaga
de
novo
na
minha mente
Tiro
a mão do gatilho
iluminado
de um novo brilho
regressam
ao mato as miasmas da guerra
o
que me deixa um tanto abstracto
Uma
explosão maior de alegria em meu coração
me
diz que a guerra é fugaz
ainda
que seja uma eterna espera
de
paz
Digo
adeus às armas
Restam
lágrimas amargas
Terras
do régulo Capoca (Norte de Moçambique), Setembro de 1973
Henrique
António Pedro
sábado, 12 de janeiro de 2019
Vá para aonde vá ou for
quarta-feira, 12 de dezembro de 2018
Cada poema que escrevo é um cigarro que acendo
domingo, 9 de dezembro de 2018
Criar do Nada
Vale de Salgueiro, 09 de Dezembro de 2018