terça-feira, 21 de maio de 2013
Amo e ando apaixonado
quarta-feira, 15 de maio de 2013
Amor, o nosso Deus
Lê-se em todos os Livros Sagrados
dizem-no todos os grandes profetas
e místicos consagrados de todas as religiões
proclamam-no fiéis de todas as convicções
em seus cânticos de glória e louvor:
- Deus é Amor!
Pois seja!
Façamos então do Amor
… o nosso Deus!
Judeus e gentios
cristãos de todas as confissões
islâmicos e budistas
cátaros e hinduístas
espiritistas e mações
gente de toda a cor
a todos nos une o Deus Amor
Mesmo aqueles que em Deus
não acreditam
ao Amor não deixarão
por certo
de dar crédito
Pratiquemos, portanto, o Bem
no dia-a-dia
quando trabalhamos
amamos
ou escrevemos poesia
E sempre que alguém nasce
e nos enche de alegria
ou nos diz definitivo adeus
deixemos que o Amor nos tome
e comande
façamos do Amor o nosso Deus
Vale de Salgueiro, 21 de Novembro de 2007
Henrique António
Pedro
segunda-feira, 13 de maio de 2013
No início da Primavera
sexta-feira, 10 de maio de 2013
Em mim não acredito e de Deus desconfio
O Cosmos de meu avô João
era toda a terra em que à luz das estrelas
semeava pão
O meu
é todo o espaço-tempo
em que planto poemas
eivados de dilemas
e de contrição
Cosmos infinito
mas pequenino
o meu!
Do tamanho do silêncio
indiferente
de Deus
Magistério de mistério
que professo como monge
porfiando poesia
A gritar poemas sem tino
e a acenar
a acenar
na esperança de que alguém
me virá salvar
Se é que não ando a deitar
tudo a perder
Em mim não acredito
e de Deus desconfio…
que só Ele
me poderá valer
Vale de Salgueiro, 24 de Outubro de 2007
Henrique António Pedro
quarta-feira, 8 de maio de 2013
Assim a inspiração bate à porta
Geia lá fora
há estrelas no céu
a luzir
ao luar
Àquela hora morta
durmo a bom dormir
A Natureza que me rodeia
enrolada em silêncio
e neblina
é uma menina
que seria malvadez
acordar
Mas eis que a inspiração
bate à porta
a preceito
sem timidez
Com pancadas fortes
rimadas
é um poema que quer entrar
que se obstina
em não se deixar esquecer
não tenho outro jeito
senão
de me levantar
Ossos do ofício de poeta
que teima em dormir
de alma desperta
Pois seja
Ei-lo!
Amanhã
de manhã
mal o sol raiar
cuidarei de o publicar
Vale de Salgueiro, domingo, 13 de Dezembro de 2009
Henrique António Pedro