domingo, 2 de fevereiro de 2014
Se acaso me ler
sábado, 1 de fevereiro de 2014
Poema abandonado numa mesa de café
Uma flor
Uma rosa perfumada
que esmaeceu
abandonada numa mesa
de café
depois que se
consumou a longa espera
e a amada do poeta
não compareceu
Um poema
abandonado numa mesa
de café
por um poeta ferido
traído no seu amor
foi o que foi
é o que é
deu no que deu
Reticências
uma vírgula
um ponto final
gravados numa folha
de papel
em branco
numa mesa de café
sobre a qual repousa
uma flor
esmaecida
de um poeta
esquecido
traído no seu amor
É um poema de pranto
escrito numa folha de papel
em branco
Vale de Salgueiro, sábado,
18 de Maio de 2013
Henrique António Pedro
terça-feira, 28 de janeiro de 2014
Peixe frito
segunda-feira, 20 de janeiro de 2014
Oh, que saudade saudosa!
Hoje
sem querer
dei comigo a lembrar
pessoas que conheci
e não voltei a ver
Terras de encantar por onde passei
ou fugazmente vivi
e aonde não tornei
Locais da selva onde acampei
campos de batalha onde combati
praias em que me banhei
templos em que orei
desilusões que sofri
Amores a que não fugi
outros tantos que evitei
para mais não sofrer
Sonhos do passado
que teimam ser sonhados
por não quererem morrer
Sítios de magia
repositórios de História e fantasia
almas a quem me irmanei
em campanha inglória
Aventuras
cor-de-rosa
que
não quero esquecer
que
relembro com saudade
neste
poema de amizade
a
florir
É uma minha forma de amar
de verdade
e sofrer
com poesia
É uma saudosa saudade
a teimar
em não partir
Vale
de Salgueiro, domingo, 26 de Abril de 2009
Henrique
António Pedro