À chegada…
Ela espera-me … ansiada
Eu procuro-a … impaciente
Eu vejo-a … ela vê-me
no meio de toda gente
Abro os meus braços
ela abre os seus
Ela corre … eu corro
julgo que morro … ela que morre
Estreitamos um abraço
levanto-a do chão
o seu coração bate
tanto quanto o meu
Olho-a nos olhos
olha-me nos meus
Colamos os lábios
deliramos um beijo
exalta-se o desejo
Voamos Cosmos fora
sem sair da cama
por todo o fim-de-semana
Soltam-se os lábios
amornam os desejos
aprazam-se novos beijos
Abrem-se os braços
abre-se o espaço
para próximo abraço
À partida…
Fica parada … a olhar-me
volto-me para a ver
Só a vejo a ela … a mais ninguém
na hora da despedida
Grito-lhe que a amo
grita-me que também
acena-me
digo-lhe adeus
seus pensamentos são os meus
Ela queria vir sentada
a meu lado
no avião
Preferia eu ter ficado … com ela
colado ao chão
Conclusão…
Mata-se
e mais se aviva
a saudade
nas idas e vindas
da ansiedade
***
*
Ah, os amores distantes!
ResponderEliminarUm encontro intenso e fugaz,
fora do mundo, fora do tempo,
entre uma chegada e uma partida.
Que lindo este seu cantar...
Abraço, Manuela