A bem da Nação
mataram o Marão
Já lhe haviam retalhado
a pele
furam-lhe agora o
coração
oh que futuro cruel!
Para cá do Marão
Já não mandam os que
cá estão
Trás-os-Montes já não
é o que era
uma nova era se
espera
Melhor será?
Quiçá?
A bem da Nação
mataram o Marão
sem compaixão
morte que o
progresso outorga
Teme e treme a
Natureza
o Reino Maravilhoso
de Torga
em seu esplendor e beleza
freme a pátria de
Pascoais
o Douro de Garret e Junqueiro
acama
Enublam-se os luares
de Janeiro
os amores de
Trindade entristecem
as almas esmorecem
o culto da verdade
perde a chama
Fenecem Terra Quente
e Montanha
oh que saudade
que angústia
tamanha!
A bem da Nação
mataram o Marão
ou talvez não
A sua lenda não
matarão
não!
Jamais!
Nunca!
Nunca mais!
Vale de Salgueiro, terça-feira,
6 de Abril de 2010
Henrique António Pedro
^^
Mataram o Marão? E mataram muito mais. Gosto do que escreve!
ResponderEliminarEscrevo poesia no:
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Maria luísa