Entrou
de mansinho
surgida
da rua
vestida
de lua
e
sentou-se na mesa ao lado da minha
vida
Pediu
uma chávena de porcelana
imaculada
vazia
de nada
Que
encheu de angústia
adoçou
com amargura
e mexeu
com a colher da poesia
por
entre vapores de Baco
e baforadas de tabaco
Despediu-se sem alegria
quando eu já bebia
de pé
a
minha chávena de café
e de ansiedade
Remexeu
comigo
aquela mulher
Tanto
que a impressão carmim
dos
seus lábios
rubros
de sensualidade
no
bordo da chávena de porcelana
imaculada
permanece
indelével
dentro
de mim
in
Mulheres de Amor Inventadas
(1.ª
Edição, Outubro de 2013)
Marcas inapagáveis e versos muito belos!
ResponderEliminarParabéns!
=> Crazy 40 Blog
Belissimo poema, cheio de sntimentos, de ternura, de desejo... de emoções e sentimentos por acontecer.
ResponderEliminarObrigado, estimada amiga Helena, pela visita e generosidade dos seu comentários. os maiores sucessos para si.
Eliminarabraço
Meu amigo do coração e da alma,
ResponderEliminarQuanta ternura! Que mágico! Maravilhoso!
Vim convidá-lo para ver minha postagem de hoje, que conta a minha história!
Bjs calientes!
Que belíssimo poema, que sensibilidade, que ternura…
ResponderEliminarComo as palavras ditas assim têm alcance tamanho ??!!!
Obrigado pelo momento “mágico” ( não sei definir de outra maneira )
Agradeço a simpatia da sua visita e a generosidade de suas palavras. Abraço.
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