É uma relíquia transmontana
Esta nossa veneranda samarra
Sendo típica veste de montanha
Na verdade, nada tem de bizarra
A pele doirada, de cor piçarra
De dócil raposa sacrificada
À vaidade que lhe deitou a garra
Tem a docilidade entranhada
É indumentária de estação
Que protege do frio no Inverno
Aquecendo corpo e coração.
Todos, no meu Trás-os-Montes paterno
A vestiam bem e com distinção.
Era, afinal, um sinal fraterno!
Vale de Salgueiro, sábado, 21 de Agosto de 2010
Henrique Pedro
Canídeo selvagem,
ResponderEliminarde aves predador.
Sentiu na própria pele
a dor
ao ser sacrificada.
A vida é engraçada
É a ave devorando insetos
A raposa a ave...
O homem a raposa...
Nossa! Como é fantástica sua obra! Estou adorando ler... Vou voltar mais vezes! Abraço!
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