Sempre que Deus trabalha fora de horas
Sempre que Deus trabalha fora
de horas
a reescrever o poema da Criação
à luz das velas que são as
estrelas
também eu sinto e pressinto
em meu coração
que a divina meditação
se reflecte em mim
A noite cai em silente silêncio
pura quietude de feérica beleza
um manto de virtude intemporal
estende-se por sobre a Natureza
e o Firmamento brilha
de um brilho sobrenatural
Pela janela do Cosmos
que o Criador deixa entreaberta
sopra o vento do sofrimento da
Humanidade
orações de mil corações
que fazem as estrelas bruxulear
Acalma-se então a alma de uma
doce soledade
o espírito voa Universo fora
toma conta da razão o doce
dilema da inspiração
acende-se uma vela de verdade
na eternidade
É a hora a que o poeta desperta
e começa a sonhar
um sonho inexplicável
E acrescenta pela mão de Deus
um verso simples dos seus
ao poema admirável da Criação
Vale de Salgueiro, quinta-feira,
16 de Outubro de 2008
Henrique António Pedro
in Introdução à Eternidade (1.ª Edição, Outubro de 2013)
Luzentes aplausos,poeta
ResponderEliminarAgradeço a sua visita, amiga Saura, e a simpatia do seu aplauso.
EliminarAbraço
A inspiração através do Divino
ResponderEliminaré a mais bonita forma de expressão, querido poeta. Obrigada por me trazer este belo poema!
Eu é que agradeço, sensibilizado, a generosidade do seu comentário, amiga Angela.
EliminarAbraço
Boa noite amigo poeta., Lindíssimo seu poema....parabéns!!!Tenha uma ótima semana..abrçs!!!Noill@
ResponderEliminarObrigado, amiga/o cães, pela visita e positiva apreciação. Abraço.
ResponderEliminar