Abraçam-se
Beijam-se
e
amam-se
como
se fossem únicos
na
Terra
como
se houvesse só aquela cama
e estivessem
sós no Sistema Solar
Não
tinham dúvidas
de que
não existia mais ninguém
nos
restantes planetas
nem se
importavam com isso
Estavam
de facto sós
na
companhia um do outro
e
entregues à sorte do seu amor
no
sistema solar da sua paixão
Na sua
cidade, porém
havia
mais homens e mulheres
que
moravam na mesma rua
mesmo
a seu lado
E havia
muitos mais na Web
nos
cinco Continentes
na
Terra inteira
nas
esquinas da vida
nas
estradas da insatisfação
Sem
limites de velocidade para a dor
ou
para a desilusão
era só
a acelerar
sempre
sem
parar
Por
isso, quando arrefeceu o ardor
desencontraram-se
numa nova paixão
que
não se previa
Será
que um dia
se
reencontrarão num novo amor?
Numa
nova
e
mútua paixão?
Que
voltarão a amar-se de novo?
E
porque não?
Estimado Poeta Henrique Pedro, nem imagina quanto amo e admiro o seu Poemário!
ResponderEliminarTalvez imagine quanto me toca a sua poesia.
Um grande e fraternal abraço,
Maria Petronilho
Obrigado pela sua visita e generosidade das palavras. Abraço.
Eliminar