Trago
o meu pobre coração a arder
É tão
triste a minha condição
E tão
abrasadora a paixão
Que o
desfecho não posso prever
A essa
mulher não passo sem ver
Embora
forçado pela Razão
A
conter-me e a dizer que não
Senão,
tudo deitarei a perder
Mas
ela, com sorrisos e perfume
Com
seu doce jeito de me olhar
Mais
não faz que atear mais o lume
Apaixonado,
já não sei parar
Como
sair deste amor incólume
Sem
queixume, sem dor, sem me queimar
Com esse doce jeito de olhar ela escraviza, e quanto sofrimento ela provoca! A razão se apega na esperança "será que no fundo ela não me ama?". Só um amor verdadeiro que amemos e que nos ame para nos salvar. Adorei o poema, nos faz refletir sobre dores passadas, que pareciam insuperáveis. Um abraço!
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