Imagem: Fernando Pessoa
Dizem que o poeta é demente
Que não vive neste mundo real
Que, qual esfinge, finge e mente
Que não passa dum louco, afinal
O poeta é um ser anormal
Bem diferente do resto da gente
Embora distinga o bem do mal
É um ser sem maldade, inocente
O poeta pugna pela verdade
Sem obedecer a nenhum poder
Tão-somente serve a liberdade
O poeta louva quem merecer
A si basta a imortalidade
E consolar a quem sente sofrer
Vale de Salgueiro, segunda-feira, 13 de Setembro de 2010
Henrique António Pedro
Simplesmente lindo! Descreve a alma do poeta. Sei porque sou poetisa, e me vi através do poema acima.
ResponderEliminarParabéns.
Thaise Santos
Distinta amiga, ilustre poetisa Thaise. Agradeço a sua visita, muito sensibilizado com o seu comentário. Ser-se poeta será um privilégio.
ResponderEliminarAbraço fraterno.
O poeta é alma livre que voa nas asas do vento, nem louco nem santo, tolo ou demente________poeta apenas, um ser iluminado que caminha longe de qualquer maldade e segue que colorindo as horas do dia com suas poesias, tentando um mundo mais bonito. Grande abraço,_______________LL
ResponderEliminarAgradeço com muita satisfação a sua presença e o seu comentário muito generoso e ajustado, minha ilustre amiga Luciah. Felicidades para si.
EliminarBom ouvir isso,não sou poeta oficial,mas tudos que vcs falaram aí,faz parte de mim..antes de ler isso eu estava me sentindo culpada por ser diferente...querer estar só pra meditar na poesia das coisas,da alma..achei que
Eliminareu fosse má,por querer estar mais isolada, lendo,meditando sobre tudo,eu e meus pensamentos,,mas agora com essa definição aí,fiquei mais em paz comigo mesmo.valeu"
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ResponderEliminarEstimado Henrique Pedro, na lucidez dos seus versos, transpira sentimentos, como já fazia o seu conterrâneo Fernando Pessoa. Transpõe os limites da clausura, para fazer transbordar a liberdade de expressar a viagem da alma poética, e dar-nos o sincero valor às maravilhas que a mente sadia sabe criar, sem rodeios o dever de amar e se fazer amado.
Gostei, admirável poeta do seu poema. Pode estar certo de que arquivei seu precioso blog aos meus favoritos. Assim, terei registrado o acesso mais imediato.
Abç. fraterno.
Estimado amigo, ilustre poeta Dilson Paiva
EliminarA sua visita, e o seu comentário, muito me honram e me dão alento a este meu afã de poetar. Obrigado por tudo. Abraço fraterno.
O poeta
ResponderEliminarO poeta tem uma sensibilidade incrível
Ele capta emoções e vibrações em um simples
Pensamento onde a tua mente divaga por caminhos
De sonhos e são, nestes sonhos, que ele vive sua realidade
E esta realidade se transforma em versos
E estes se transformam em lindos poemas,
De múltiplas realidades, ou seja:
Ora poemas de tristeza, ora de saudades
De humor, eróticos, melancolia e de amor
Que é uma forte característica do poeta
Ele é conhecido como o apológico do amor,
Pois faz apologia ao amor e vive no presente
De amores do passado e estes remetem a um futuro
O poeta é um sonhador, um fingidor
Mas nestes fingimentos e sonhos
Sempre existe uma verdade crua e nua
Que o remete para o campo da imaginação ou não
Para entender um poeta, você tem que penetrar
Na alma dele, pois, por muitas das vezes, ele se
Fecha igual a uma ostra e, ao mesmo tempo, demonstra
Ou parece demonstrar turbilhões de sentimentos em suas poesias
Que deixam seus leitores em dúvida quanto à sua verossimilhança
De seus sentimentos e comportamentos
Para fazer entender-me e explicar a realidade e a imaginação de um poeta
O poema Autopsicografia, de Fernando Pessoa, vai remeter-te à alma
E você entenderá o estado de espírito, o conflito, a confusão:
Do Ser e do Estar em que se encontra o poeta.
Sol pereira
Um belíssima referência ao imortal Pessoa que muito me agrada, a sua, distinta amiga Sol. Agradeço e desejo-lhe as maiores felicidades.
EliminarlINDA HOMENAGEM A TODOS OS POETAS, QUE SÃO LOUCOS SEM O SEREM. É COM ESSA LOUCURA QUE O POETA CRIA OBRAS DE ARTE.
ResponderEliminarPARABÉNS E UM ABRAÇO. BOM DOMINGO
Caríssimo a Alberto da Fonseca
EliminarA sua presença é-me muito agradável porque mostra estar de perfeita saúde e poeticamente bem inspirado.
Obrigado. Abraço amigo.
Bravo,muito bem versado, o poeta é isso o vôo liberto dos sentimentos
ResponderEliminarDistinta amiga Stela
EliminarAgradeço a sua visita e a sua generosa apreciação.Desejo-lhe as maiores felicidades.
linda homenagem aos poetas.. bendita seja essa demência.. o mundo precisa desses "loucos" para encantar e dizer o que vai na alma de todos.. parabéns meu poeta..é sempre um prazer te ler..beijo
ResponderEliminarAgradeço a sua visita, distinta amiga ilustre poetisa, Maria Bonfá, que muito me honra e muito me anima. Abraço fraterno.
EliminarQuerido Henrique Pedro
ResponderEliminarFalar sobre a loucura de um poeta é descrever a si mesmo, e somos sim,um pouco disso tudo que disseste, pois não podemos reprimir nossos impulsos poéticos, mesmo que nos pareçam tresloucados; mas para os nossos leitores, tenha a certeza, somos "o máximo"! Rss...
Adorei teu poema.
Parabéns
Mírian Warttusch
Compositora e escritora acadêmica
Distinta amiga e ilustre poetisa (ou poeta, como queira) Mírian
EliminarAgradeço a sua visita e o seu comentário que considero ajustadíssimo. A poesia é uma força interior, mais forte no poeta e que não se pode silenciar. É a resultante directa da força do amor e do desejo de verdade.
Abraço fraterno.
Muito bom seu poema. Parabéns amigo poeta!
ResponderEliminarAgradeço a sua visita e simpatia, estimada/o amiga/o. As maiores felicidades para si. Abraço fraterno.
ResponderEliminarO poeta é um louco pela realidade. Adorei o poema. Um abraço.
ResponderEliminarO poeta é o agente da insconsequência pura... ainda bem!
ResponderEliminarAbraços!
Agradeço a sua visita, distinto amigo Expedito, bem como a generosidade dos seu comentário. Abraço fraterno.
ResponderEliminarBom poema para este Dia, Henrique!
ResponderEliminarViva o Dia da Liberdade!
Abraço camarada,
Jorge Sales Golias
Bom poema para este Dia, Henrique!
ResponderEliminarViva o Dia da Liberdade!
Abraço camarada,
Jorge Sales Golias
Henrique,
ResponderEliminarRevi-me no teu poema. Eu costumo dizer que não pertenço a este mundo. Sinto-me deslocada nele.
Beijo e bom fim de semana.
Nanda
LINDO VERSOS!
ResponderEliminarPARABÉNS!
O poeta é um fingidor...
ResponderEliminarDo que não gosta vai-se afastando
Mas quando a crueldade é causa de dor
Ele aí está, alerta, denunciando.
PARABÉNS, POETA!
Abraço
Muito bem. Felizmente o poeta é "louco". Abraço grande.
ResponderEliminarAgradeço a simpatia da sua visita e a generosidade de suas palavras. Abraço.
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