Uma taça de
cristal
sem fim
a transbordar
de água cristalina
Ramos de
rosas
amorosas
em tálamo
nupcial
perfumadas
armadas de
espinhos
Se fosse
outra
a flor
seria jasmim
da cor da
aurora
a perfumar os
caminhos
Poesia a
florir em mil fractais
a alagar o
Cosmos
de
espiritualidade
e ais
de angústia
de uma eterna
saudade
Ouve-se então
o tropel do
coração
Nem anjos
nem deuses
nem diabos
em contrição
Não sabemos o
que somos
mas é para
anjos que vamos
ao fim e ao
cabo
assim apaixonados
Pecamos com
virtudes
santificamo-nos
com pecados
Esta a minha
versão dos factos
Seguramente a
mais próxima
da verdade
in Anamnesis
(Jan 2016-Ed. Autor)
Muito lindo
ResponderEliminarAgradeço a simpatia da sua visita e a generosidade de suas palavras. Abraço.
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