Tiraram
o Menino Jesus de ao pé da Virgem Maria, Sua mãe
e
de São José, Seu pai
e
puseram a Divina Criança a dormir ao relento
nua
no
meio da rua
sem
esperança
nem
razão de ser de tanto sofrimento
Roubaram
o Divino Menino do épico presépio
foi
o que foi
Quem!?
Os
donos do mundo, quem haveria de ser
e
muitos de nós também, para seu contento
Contrataram,
então, um velho barbudo e anafado
cognominado
Pai Natal à margem do Evangelho
promoveram-no
a chavão comercial
e
puseram-no a vender o feno, a palha e o esterco de curral
Que
Deus nos valha!
Ventos
de miséria e de guerra sopram agora por toda a Terra
a
Paz jaz sepultada em túmulos de dor
lado
a lado com o Amor
e
a verdadeira Luz
Neste
mundo governado por pilatos devassos
e
tirânicos herodes
ogres
satânicos
facínoras
dementes
que
assassinam santos inocentes
tentando
matar à nascença o pequenino Jesus
Que
terrível desaforo!
Escarnecem
da Virgem Maria
tratam
São José com aleivosia
vilipendiam
Cristo e a Cruz
É tempo de choro e de ranger de dentes
Vale
de Salgueiro, segunda-feira, 24 de Dezembro de 2012
Henrique
António Pedro
- Forte, visceral, atual este comentário/poema que nos traz presente a situação do nosso mundo nesta época. Eloquente enunciado da imoralidade dos nossos dias fala, em lamento e repúdio , do estados de coisas insuportável a que estamos submetidos.
ResponderEliminarAgradeço a simpatia da sua visita, Vera Lúcia, e a generosidade das suas palavras. Abraço fraterno.
EliminarGrande Grito de revolta e repúdio pelo desenrolar pelo que se passa no mundo actualmente.
ResponderEliminarParabéns.
Lourdes Mourinho Henriques
Eis o meu sentir expresso por um outro poeta que pensa como eu Claro, somos poetas Lindo Amei!
ResponderEliminarAgora só uma questão este Vale Salgueiro é em Leiria? (próximo)? seria interessante