Dança na minha mente
A dança do ventre
Huri
Amanhã entro em combate
Já o coração me bate
A rebate
Como os sinos da nossa aldeia
Que tocam a sinais
Tinindo dores e ais
Sempre que alguém morre
Quando quem vive
Embora só na ideia
É quem mais sofre
Porque te chamo eu, assim, de Huri
Se não és muçulmana
E nenhum profeta
De ti me fez presente
Estando eu ausente?
És transmontana linda
Ridente
Como a romã
Que pela manhã sorri
Com mil dentes de diamante
Amanhã entro em combate
Já o coração me bate
A rebate
Dança na minha mente
A dança do ventre
Huri
É o teu útero que eu quero ter
Para em ti renascer
Se acaso morrer
Não neste deserto
Antes nesse oásis daí
De ti
Bem mais perto
(Algures no Deserto do Sahara)
xxvix-iv-mmix
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