Obscuro soldado da fortuna
No verbo e no verso breve
Salta de noite
No escuro
E desce planando
Leve
Como pluma
Nada saber de ninguém
Nem de si
É seu fadário
Ninguém pergunta a um mercenário
Seja lá o que for
Ou o que tiver sido
Apenas se lhe pede que se mantenha
de pé
Mesmo se vencido
Apenas se questiona o seu valor
No campo de batalha
Que poderá bem ser
A sua mortalha
Rasga a atmosfera
Célere
Enquanto cogita
A Terra o espera
A loucura o toma
Grita de dor
Voga no plano astral
Apenas reentra no Universo
E recupera a sanidade mental
Se escreve
Versos de amor
(Algures no Deserto do Sahara)
xxx-iv-mmix
Sempre maravilhosos os seus poemas!
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