Basta-me
o teu olhar, sim, para começar
Que
não me ignores, que não fujas de mim
Ainda
que se de mim foges, por frenesim
Só
a ti e não a mim estás a enganar
Se
eu te olho com olhos de encantar
É só
porque te quero bem, sem outro fim.
Olha-me
com olhos de que estás afim
Então,
sim, ver-me-ás a rir e a cantar
Mas
se teimas em fugir e a não me ver
Nem
assim mesmo tu me farás desistir
Apenas
aumentarás meu cruel sofrer
E
se temes que eu esteja a mentir
Pára
para me ver e melhor entender
Que
o amor que sinto não é a fingir
Vale de Salgueiro, 15 de Maio de 2008
Henrique António Pedro
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