Amor, pó e vento
A mulher mais bela e sensual
Todo o homem que se entender
Por
mais afamados que se quiser
Morrem
como qualquer animal
Compostos orgânicos por igual
Acabam num monturo qualquer
Para em estrume se converter
Podres, putrefactos. A cheirar mal!
Disfarçamos com perfume por
fora
O pó e o vento que temos dentro
Animados de amor muito
embora
Até que a morte toma
assento
E a todos nos diz,
aterradora:
- Salva-se o Amor! Não o pó,
nem o vento!
Vale
de Salgueiro, quinta-feira, 28 de Agosto de 2008
Henrique
António Pedro
O amor continua, e a continuidade deste sentimento que temos por quem morreu, talvez prove que nós também continuamos.
ResponderEliminarBelo soneto!