XLVII
Chegar, amar e partir
Ela chegou
sôfrega como ele imaginou!
Mas deram um só
abraço, bem apertado, ardente…
Sentiam a
sofreguidão do desejo pela frente
Assim, ele, como
ela, paciente, esperou.
Aquela era, sim,
a mulher com quem sempre sonhou
Não haveria razão
para estar impaciente
Apenas deles
dependia esse amor candente
Ela acreditava,
também ele acreditou
E quando entendeu
Deus, levá-la, contrariada
Ainda assim,
resignada, a Deus ela sorriu
Mas partiu,
triste, para sempre a ele abraçada
Mas se ao desejo
da chegada dela resistiu
À trágica
despedida da vida, inesperada
Agora, triste,
para sempre só, ele sucumbiu
Vale de
Salgueiro, sábado, 19 de Julho de 2008
Henrique Pedro
Poema muito belo:))
ResponderEliminar"Dando asas ao coração"
Bjos
Votos de uma óptima Terça - Feira.