Ainda hoje me considero criança
sempre me sento à janela do avião
para poder vê-lo correr
com confiança
ainda no chão
veloz
potente
a sugar voraz tudo que encontra pela frente
E a ouvi-lo roncar
e a gemer para se erguer
e depois voar
suave
sobre as nuvens
Só não tomo os comandos
com o receio de que me tomem a mim
por terrorista
quando eu nunca deixei de ser
uma criança com medo da cadeira de dentista
Mas que solta o coração no interior do avião
e deixa a alma saltar de nuvem em nuvem
irreal
a disparar relâmpagos
para combater o medo e o mal
como São Miguel Arcanjo
Mas que acaba por adormecer
a sonhar
como um anjo
até o avião pousar
Bom dia Poeta. Que poema maravilhoso. Parabéns :))
ResponderEliminarHoje:-Quero-te tanto...Quero-te, porque sim. [Poetizando e Encantando]
Bjos
Votos de um óptimo fim-de-semana.