Acaba com ele
com poesia
e de vez
Aponta-lhe um poema à cabeça
dispara
e pronto
tudo se consuma
e esfuma
com alegria
talvez
Que descanse em paz
e sem dor
o imundo político dono do mundo
pequeno
paralítico
grande
infame
tanto faz
Dissolve-lhe os ossos o tempo
dilui-lhe o poder o vapor
da morte
triunfa o evento maior
o Amor
Com um pouco de sorte
a Liberdade vai continuar a soprar
sobre a Terra
enquanto houver ar para respirar
pão para comer
poesia para compor
e declamar
e sonhos para sonhar
O poderoso maior
é tão pequeno como nós
Ande por onde ande
só a Verdade é grande
Vale de Salgueiro, segunda-feira, 25 de Outubro de 2010
Henrique Pedro
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