(Para todos os
políticos que governam este País, com excepção de dois ou três a quem conheço
as mães.)
Fica desde já
assente
Que tu
Não és tu que me
lês
É um outro
qualquer
Poderá mesmo ser
Quem tu quiseres
Mas eu sou eu
Porque poeta que
se preza
Finge
Mas não foge
Nem mente
Nem sacode a água
do capote
Tu vais-te zangar
comigo
E poderá
acontecer que na passada
Eu me zangue
contigo
Não vote
Antes te corra à lambada
E porquê?!
Se eu nem conheço
a tua mãe
Tão pouco o teu
pai
Mas eu não tenho
a menor dúvida
De que és filho
da mãe
Filho da República
corrupta que te aleita
E a quem mamas na
teta
E com a maior
desfaçatez
Dizes que o fazes
Para bem do povo
português
Conversa da treta
Queres é
continuar a mamar
Olha, seu filho
da mãe
Seu periquito!
Para a próxima
Quando me pedires
para votar
Faço-te um
manguito
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