Não quero saber quem é
nem o que faz
ou que fez
É-me indiferente
Completamente
Não me importa saber se é bonita
catita
feia
fantasma
sereia
inteligente
indigente
morena
liberal
grande
pequena
sensual
bailarina
nórdica, arábica ou latina
Duvido até que é disléxica, estrábica e daltónica
porque mal me vê
e nem me fala
Sobre essa mulher
não me interrogo
Quero lá saber!
Apenas me questiono
porque será que só de a ver
me emociono
Dessa mulher nada quero saber
Vale de Salgueiro, segunda-feira, 27 de Fevereiro de 2012
Henrique António Pedro
Lindo poema !!!
ResponderEliminarComo todos, com mensagem mais ou menos explícita, porém, este, não! É mais sublime, “exala um perfume” de paixão não correspondida. Será ???....
Mas a imagem que o acompanha é de uma Deusa !!
Agradeço a simpatia da sua visita e a generosidade das suas palvras, distinto amigo Serafim. O imortal Pessoa ensinou-nos que o poeta é um fingidor, que finge ser dor, ou amor, a dor, ou o amor, que deveras sente. Abraço
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