Bati
à porta do esquecimento
Ninguém
me respondeu de dentro
Nem
o menor sentimento de saudade
O
mais inócuo desejo de vingança sequer
O
mais ténue lamento
Alguma
ideia de pertença
A
simples exigência de verdade
Um
sopro de vento de indiferença
Que
fosse
Sim
Esqueci
Já
ali não mora a lembrança
Não
me anima mais a esperança
Já
me não atrai o efémero
A
fama
A
glória
Os
prazeres da cama
A
vertigem da História
Embora
me não lembre de ter perdido a memória
Perdi
Ciência
Ganhei
Consciência
Vale
de Salgueiro, 6 de Abril de 2008
Henrique
António Pedro
in
Angústia, Razão e Nada (Editora Temas Originais- Setembro 2009)
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