Uma
angústia larvar me apoquenta desde que me conheço
e
que em vão procuro decifrar
Não
é problema de salário ou de pão
Muito
menos da conta da electricidade
da
falta de fama ou de glória
ou de
males de coração
Sinto-me
feliz fora da História
e se
a energia eléctrica falhar
passarei
bem sem internet e a televisão
porque
tenho o sol e as estrelas para me alumiar
Amor?!
Tenho
muito para dar
não
para vender
e
pão…
até
ver não tem sido preocupação
Também
não tenho
tanto
quanto sei
qualquer
glândula avariada
o meu
cérebro não sofreu qualquer pancada
e
nesta estrada de angústia já aprendi a caminhar
São
coisas mais complexas e etéreas que me afligem
e eu
não sei explicar
É um
tudo-nada de angústia
uma
angústia de nada
angústia
q.b.
que
converto em poesia com alguma fantasia
e
pura vontade de partilhar
Vale
de Salgueiro, segunda-feira, 17 de Janeiro de 2011
Henrique
António Pedro
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