segunda-feira, 28 de novembro de 2016
Não guarde para si a última bala
sexta-feira, 25 de novembro de 2016
Um homem apaixonado
quinta-feira, 24 de novembro de 2016
Amar nunca é demais
segunda-feira, 21 de novembro de 2016
É na escuridão mais escura que a alma mais luz
Abro
o livro e leio
o
meu espírito espevita
Ouço
a voz seca de Séneca
que
em seu douto pensamento
há
séculos
ao
vento
grita:
“Deixarás
de ter medo quando deixares de ter esperança.”
É
a mim que me ouço qual criança em desassossego
À
luz do dia em agonia
perco
a esperança
já
medo não sinto
mais
a minha alma anseia
No
escuro melhor me escuto e me vejo
mais
claro é o que procuro
e
o que desejo
E
no silêncio da ideia
em
mim renasce
divino
enlace
Abro
o livro
leio
e
releio “A Noite Obscura” de João da Cruz
É
na escuridão mais escura
que
a alma mais luz
Henrique
António Pedro, Vale de Salgueiro
3
de Fevereiro de 2008
sábado, 12 de novembro de 2016
A minha versão dos factos
sexta-feira, 11 de novembro de 2016
Naquela noite o céu pegou fogo
Naquela noite o céu pegou fogo
O Universo entrou em
guerra
pegou fogo o Céu
enquanto a Terra se
cobria
com um véu
de afrodisia
Epílogo sagrado do
virtuoso amor
dum homem e duma mulher
que em sua fé congraçados
e fiéis ao
mandamento
haviam acordado
a virgindade manter
e ambos sofrer
a dor da castidade
até à noite do
casamento
E assim foi que só depois
do matrimónio
terminado o contrato
sagrado
e fartos desse seu
doce penar
deram por fim
liberdade
ao prazeroso jogo
da pulsão da paixão
Então o Cosmos
entrou em guerra
o Céu pegou fogo
e a Terra se cobriu
com um véu de
fantasia
Que nenhum anjo ou
demónio
ousou apagar
porque tal fogo era o
Amor
divinal
aceso no Céu armado no
tálamo nupcial
e pelo incendiário
abençoado
que é Deus
Vale de Salgueiro, terça-feira,
9 de Fevereiro de 2010
Henrique António Pedro




