Que viva a poesia
esta infinita vontade interior de amar
cantar
dar e receber
e com amor adoçar o sofrer
Que expluda em alegria o desejo de ser livre
de abrir os braços ao sol nascente
e espalhar abraços por toda a gente
Que resplandeça de poesia
o mar de amor que há em nós
Que viva a poesia
este encantamento do pensamento
ideia de partilhar o nosso ser
com a Terra inteira
E que a partir daqui de agora
deste lugar e deste país
seja de onde seja
tanto faz
com emoção se ouça a voz do coração
o grito da paz
Que viva a poesia
esta inexplicável tropia
esta fantasia verdadeira
de que a Humanidade
por força da verdade
virá um dia a ser una
livre
feliz
inteira
Vale de Salgueiro, domingo, 1 de Agosto de 2010
Henrique António Pedro