A todo
o tempo
e por
toda a parte
Em
terras de amor
de
vício
e de
dor
onde a
vida se reparte
Na paz
ou na guerra
no ar,
no mar e em terra
sempre
um poema germina
uma seara de poesia cresce
e
cobre os campos de fantasia
de alegria
de
papoilas
de malmequeres
e porque
não
de
frutos silvestres
Até no
pântano mais escuro e fétido
Lotus a
flor luminosa
perfumada
floresce
esplendorosa
Não vive
só de pão a Humanidade
também
de toda a poesia
do
amor e da verdade
de que
se alimenta o coração
Vale
de Salgueiro, sexta-feira, 4 de Dezembro de 2009
Henrique
António Pedro