quarta-feira, 17 de abril de 2013
Escadas helicoidais
segunda-feira, 15 de abril de 2013
A POESIA DE AMOR NÃO PASSA DE UM FARSA?
A poesia de amor não passa de uma farsa
de uma momice
de uma doce aldrabice?
De uma mistificação rimada
declamada
cantada
decantada
e nem sempre bem-intencionada?
A poesia de amor é um fingimento de sentimento
uma perda de razão?
É um chorrilho de fantasias e falsidades
de meias verdades
de falsas alegrias
de piruetas e caretas
de esgares próprios da paixão?
A poesia de amor não passa de uma farsa
com que o poeta
com versos perversos se disfarça?
A poesia de amor é um paradoxo
uma desgraça
um meio pouco ortodoxo
de redenção?
OH, não!
A poesia de amor é uma libertação
uma divina graça
mesmo quando não passa
de uma sublime encenação!
Vale de Salgueiro, quarta-feira, 14 de Março de
2012
Henrique António Pedro
Leia mais no link seguinte:
https://henriquepedro.blogspot.com/2017/11/a-poesia-de-amor-nao-passa-de-uma-farsa.html
sexta-feira, 12 de abril de 2013
A minha aposta é inundar o mundo de poesia
segunda-feira, 8 de abril de 2013
Aqui tão perto de nós, o Além
A vida
não é o momento em
que vivemos
começa antes de
nascermos
e vai mais além
Mas não é além
no horizonte
o Além
É já ali
numa avenida da vida
na angústia perdida
aqui
além
ao virar da esquina
da ilusão
A norte da morte
a sul da saudade
oriente da esperança
poente da ambição
dança e contradança
do coração
Viver e morrer
é destino de toda a
gente
infortúnio e
felicidade
mentira e verdade
inexoravelmente
Todos para lá vamos
ninguém de lá vem
do Além
velhos ou novos
trôpegos
sôfregos
mais velozes que
qualquer avião
Vale de Salgueiro,
terça-feira, 9 de Fevereiro de 2010
Henrique António Pedro