sábado, 20 de abril de 2013
Amar mais e mais
quinta-feira, 18 de abril de 2013
Amo-te quando e sempre
Amo-te quando e sempre
te olho
te falo
te desejo
te afago
e te beijo
Quando e sempre grito ao vento
a minha paixão por ti
e sem dúvida nenhuma
a ti te declaro o meu amor
por todo o tempo
Quando e sempre
mais forte bate o coração
e sem razão alguma
sinto medo de te perder
e sem pesar nenhum
a nossa vida bendigo
Amo-te quando e sempre
sonho um futuro de sonho
contigo
Amo-te quando e sempre
nos amamos ou sofremos em comum
como quando eu próprio senti
as tuas dores de parto
em mim
Amo-te quando e sempre
de ti me aparto
a sofrer
Amo-te quando e sempre
escrevo versos sentidos
banais
que só porque te amo
são
para mim
poemas geniais
Vale de Salgueiro, segunda-feira, 10 de Janeiro de
2011
Henrique António Pedro
quarta-feira, 17 de abril de 2013
Escadas helicoidais
segunda-feira, 15 de abril de 2013
A POESIA DE AMOR NÃO PASSA DE UM FARSA?
A poesia de amor não passa de uma farsa
de uma momice
de uma doce aldrabice?
De uma mistificação rimada
declamada
cantada
decantada
e nem sempre bem-intencionada?
A poesia de amor é um fingimento de sentimento
uma perda de razão?
É um chorrilho de fantasias e falsidades
de meias verdades
de falsas alegrias
de piruetas e caretas
de esgares próprios da paixão?
A poesia de amor não passa de uma farsa
com que o poeta
com versos perversos se disfarça?
A poesia de amor é um paradoxo
uma desgraça
um meio pouco ortodoxo
de redenção?
OH, não!
A poesia de amor é uma libertação
uma divina graça
mesmo quando não passa
de uma sublime encenação!
Vale de Salgueiro, quarta-feira, 14 de Março de
2012
Henrique António Pedro
Leia mais no link seguinte:
https://henriquepedro.blogspot.com/2017/11/a-poesia-de-amor-nao-passa-de-uma-farsa.html
sexta-feira, 12 de abril de 2013
O meu sonho é inundar o mundo com poesia
O amor
é princípio, meio e fim
e a
dor tão só
circunstância
consequência
dó
A
poesia é esplendor do amor
e
refrigério da dor
e o
meu sonho é inundar o mundo com poesia
para
que a ninguém falte a paz
e o
pão
no
dia a dia
e
sempre sinta alegria
em
seu coração
O meu
sonho é colher poemas na natureza
e na
vida
e lançá-los
aos ares
para
que as aves, as rádios e os jornais
televisões
e redes sociais
os
semeiem em todos os corações
e a
poesia seja motor de multidões
Para
que a angústia se dilua em melodia
e o
desassossego espúrio
seja
só o enlevo de viver
alguma
paixão
Para
que a poesia assim se cumpra
por
fim
como
bom augúrio
de uma
nova civilização
Vale
de Salgueiro, sexta-feira, 12 de Abril de 2013
Henrique
António Pedro
segunda-feira, 8 de abril de 2013
Aqui tão perto de nós, o Além
A vida
não é o momento em
que vivemos
começa antes de
nascermos
e vai mais além
Mas não é além
no horizonte
o Além
É já ali
numa avenida da vida
na angústia perdida
aqui
além
ao virar da esquina
da ilusão
A norte da morte
a sul da saudade
oriente da esperança
poente da ambição
dança e contradança
do coração
Viver e morrer
é destino de toda a
gente
infortúnio e
felicidade
mentira e verdade
inexoravelmente
Todos para lá vamos
ninguém de lá vem
do Além
velhos ou novos
trôpegos
sôfregos
mais velozes que
qualquer avião
Vale de Salgueiro,
terça-feira, 9 de Fevereiro de 2010
Henrique António Pedro