Exausto
limito-me a deixar-me adormecer
sem saber
nem tão pouco me preocupar
quando
como
e aonde irei acordar
De pronto
entro a sonhar
Sonhos súcubos
coloridos
doridos
alma e corpo a guerrear
Fenómenos oníricos
pensamentos empíricos
que tento em vão traduzir
agora já acordado
enredado no insolúvel trilema
deste poema
Sou contudo levado a deduzir
que sempre que sonho a dormir
é o corpo que sonha
mas a alma
que tenta acordar
E que sonha o espírito
quando vivo
de verdade
no corpo e na alma
sonho ou realidade
Por isso anda a minha alma angustiada
a pretender saber
em que alvorada
irá meu espírito despertar
Parabéns amado poeta...Obrigada por partilhar suas pérolas conosco...Um beijo
ResponderEliminarAmei seu blog... abrç.. Mah Delmond.
ResponderEliminarlindo! obrigada por partilhar. A sua poesia troxe-me pouco mais de sol neste dia cinzento em Londres.
ResponderEliminarAbraço
Alda