In Anamnesis (1.ª
Edição: Janeiro de 2016)
Exausto
limito-me a deixar-me adormecer
sem saber
nem tão pouco me preocupar
quando
como
e aonde irei acordar
De pronto
entro a sonhar
Sonhos súcubos
coloridos
doridos
alma e corpo a guerrear
Fenómenos oníricos
pensamentos empíricos
que tento em vão traduzir
agora já acordado
enredado no insolúvel trilema
deste poema
Sou, contudo, levado a deduzir
que sempre que sonho a dormir
é o corpo que sonha
e a alma
que tenta acordar
E que sonha o espírito
quando vivo
de verdade
no corpo e na alma
sonho ou realidade
Por isso anda a minha alma angustiada
a pretender saber
em que alvorada
irá meu espírito despertar
Vale de Salgueiro, domingo,
26 de Agosto de 2012
Henrique António Pedro
Parabéns amado poeta...Obrigada por partilhar suas pérolas conosco...Um beijo
ResponderEliminarAmei seu blog... abrç.. Mah Delmond.
ResponderEliminarlindo! obrigada por partilhar. A sua poesia troxe-me pouco mais de sol neste dia cinzento em Londres.
ResponderEliminarAbraço
Alda