Os peixes nadam
circunscritos ao meio aquático
soltando bolhas de
ar sempre que vêm à superfície
e que se perdem na
atmosfera
As aves voam nos
céus agitando o ar com as asas
sem ousarem
libertar-se da terra
Os humanos são mais
que animais
São bolhas de vida
confinadas à
campânula de ar que envolve a Terra
que soltam bolhas de
ideias que se evolam
e se perdem no espaço
São ainda mais na
verdade
São bolas de sabão
insufladas de razão
a flutuar no ar
Bolhas de espírito preso
a ideias e afectos
a procurar
libertar-se das teias da animalidade
Bolhas de amor
que explodem no seio
do Criador
Vale de Salgueiro, segunda-feira,
8 de Março de 2010
Henrique Pedro
Elocuente poema qué alude la vida de los peces, de las aves pero evoca con énfasis la de los humanos, potenciando a los mismos con variados atributos. Un cordial saludo Henrique Pedro.
ResponderEliminarObrigado pela simpatia da visita e generosidade do comentário distinta amiga Noemi. Abraço.
EliminarBom dia- Maravilhoso. Concordo na integra com a mensagem inserta no poema. Digo de ser lido e...reflectido.
ResponderEliminar.
* Sou folha escrita em poesia apagada *
.
Abraço de amizade.
Amigo Gil: a sua apreciação muito me agrada. Importante é, de facto, a mensagem. Abraço.
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