Há momentos
quando cumpria a
rotina nocturna
de me ajoelhar no
centro da abóbada celeste
para rezar e
reflectir
de olhos postos
no Céu
Aconteceu tudo se
transformar numa imensa dúvida
que implodiu a
minha Razão
a fez colapsar
e me esmagou
Apenas me via e
sentia
como o ser mais
insignificante do Cosmos
sem ter explicação
para nada
Mas o meu coração
transbordava de algo maior que o Universo
que me fez
levantar
e continuar a
olhar a noite
ainda angustiado
mas de pé
Algo que apenas
sei traduzir por duas letras
Fé!
Vale de
Salgueiro, terça-feira, 2 de Setembro de 2008
Henrique Pedro
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