sexta-feira, 22 de março de 2013
Anamnese
quarta-feira, 20 de março de 2013
A Poesia é a coisa mais reles que existe
terça-feira, 19 de março de 2013
Ando passeando a minha angústia pelos campos
domingo, 17 de março de 2013
Sempre que Deus trabalha fora de horas
Sempre que Deus trabalha fora de horas
Sempre que Deus trabalha fora
de horas
a reescrever o poema da Criação
à luz das velas que são as
estrelas
também eu sinto e pressinto
em meu coração
que a divina meditação
se reflecte em mim
A noite cai em silente silêncio
pura quietude de feérica beleza
um manto de virtude intemporal
estende-se por sobre a Natureza
e o Firmamento brilha
de um brilho sobrenatural
Pela janela do Cosmos
que o Criador deixa entreaberta
sopra o vento do sofrimento da
Humanidade
orações de mil corações
que fazem as estrelas bruxulear
Acalma-se então a alma de uma
doce soledade
o espírito voa Universo fora
toma conta da razão o doce
dilema da inspiração
acende-se uma vela de verdade
na eternidade
É a hora a que o poeta desperta
e começa a sonhar
um sonho inexplicável
E acrescenta pela mão de Deus
um verso simples dos seus
ao poema admirável da Criação
Vale de Salgueiro, quinta-feira,
16 de Outubro de 2008
Henrique António Pedro
in Introdução à Eternidade (1.ª Edição, Outubro de 2013)
terça-feira, 12 de março de 2013
Que seja já amanhã o futuro
Males e vícios
perdem-se
na origem dos tempos
O presente
exacerba-se
em mentiras
maldades
falsidades
As virtudes
foram remetidas
para os confins do futuro
Sinais claros
de que a Civilização caminha
para o fim
Que seja já amanhã
o futuro
que o presente seja para esquecer
e o passado
o seja para sempre
Ou será que melhor será
tudo olvidar?
Vale de Salgueiro, domingo,
15 de Maio de 2011
Henrique António Pedro