O seu coração era uma ilha
no mar da minha solidão
Onde eu poderia amarar
para a amar
sem temor
mas não sabia
Oh, como fui demente
não a vendo
sofrendo
de amor
por mim
entre tanta gente!
Mas agora que a vejo
e desejo
e a sei pura
e linda
e a sua candura
me encanta
amarei
por fim
nesse seu mar de amor
E a amarei
assim
para sempre
Terna
e eternamente
Vale de Salgueiro, sexta-feira, 3 de Dezembro de
2010
Henrique António Pedro