quarta-feira, 11 de dezembro de 2013
Sorrisos que só mostram dentes
sábado, 7 de dezembro de 2013
Coisas que sinto que não sei o que são
sexta-feira, 6 de dezembro de 2013
Pleno poema é o meu pinhal
Pelas minhas próprias mãos plantado
pelo suor do meu rosto
regado
cresce livre do vil vento
do mal
pleno poema é o meu pinhal!
Pela Mãe Natureza abençoado
é cântico sublime, sibilado
que viceja no húmus ancestral
corpo, sangue, alma
universal!
Imune aos venenos que o
vento
sopra sobre a Terra mal
amada
ar de angústia e sofrimento
Das aves é guarida, sustento
de mim dádiva da vida sonhada
dom, som, sinal, aval dum novo
tempo
Vale de Salgueiro, 9 de
Abril de 2008
Henrique António Pedro
quinta-feira, 5 de dezembro de 2013
Cantar de encantar a pedra
In Anamnesis (1.ª
Edição: Janeiro de 2016)
terça-feira, 26 de novembro de 2013
Húmus
Hoje
vou caminhar adrede
campos fora
noite a dentro
atolar-me na lama
dos caminhos
Vou esquecer que
existo
votar-me ao abandono
diluir-me na
Natureza
não responder a
ninguém
fintar o sono
tratar as ideias com
desdém
Vou deixar que a
minha angústia
se misture com a
água da chuva
em húmus de poesia
que as raízes das
plantas a absorvam
e a convertam em
seiva
Para desabrochar em
flores de alegria
já na próxima
Primavera
e florir em fruto lá
mais para o Outono
Hoje
vou caminhar adrede
campos fora
noite a dentro
até entrar em transe
e explodir em êxtase
quando o Sol raiar
Vale de Salgueiro, sexta-feira,
5 de Fevereiro de 2010
Henrique António Pedro
In Anamnesis (1.ª Edição: Janeiro de 2016)





