Tem o travo de pecado
a doçura do mel
a amargura do fel
o vinho da paixão
E bebe-se até à última gota
com sofreguidão
pela taça da tentação
Embriaga
tolda a razão
até que se esgota
e acaba
E mais sóbrio se fica de ressaca
prostrado
sofrido
desiludido
desenganado
Pai!
Afastai de mim este cálice!
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