Sentado à lareira da saudade
partilho o pão da amizade
o mosto da alegria
a doçura da nostalgia
Que sou eu, afinal?
Sou suor do rosto de meu pai
lágrima na face de minha mãe
água cristalina que canta na garganta
nas tardes cálidas verão
Sou a chama da lareira que me arde no coração
a quietude dos olivais
a virtude dos trigais
Sou o milagre intemporal
desta nostalgia agridoce
que se abre em Eternidade
Vale de Salgueiro, terça-feira, 16 de Março de
2010
Henrique António Pedro
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