Sentimento
tão volúvel como o vento
nuvem
fugidia que só ilude
e
adia
o
sofrimento
É o puro
prazer de prender e ficar preso
o falso
contentamento
a
que chamamos paixão
que mais
não é que a pura ilusão
de que
não nos libertamos
só
porque pensamos
que amamos
À
força de mais desejar do que amar
na
trama de suas teias
ao
peso de suas cadeias
mais
e mais
acabamos
por nos amarrar
Este
puro prazer de prender e de ficar preso
a
que se chama paixão
não
é liberdade de verdade
não
É
sim
antes
prisão
Vale de Salgueiro, segunda-feira, 2 de Março de
2009
Henrique António Pedro
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