Este
abismo
infinito
em
que hora a hora me precipito
em
contraluz
à
velocidade da luz
é
um mar de amores
Envolto
em estrelas e galáxias
vales
e montanhas
duvidas
tamanhas
angústias
e
pesares
É
um poço sem fundo
em
que vida voa pelos ares
É um
mal minimal
um
vórtice de paixão
um
grão de dor residual no coração
Este
abismo
infinito
em
que hora a hora me precipito
à
velocidade da luz
é
um mar de amores em que mergulho
e
nado no nada
procurando
despir-me do orgulho e da vaidade
e
sincero espero
com
verdade
a revelação
final
Vale
de Salgueiro, sábado, 16 de Outubro de 2010
Henrique
António Pedro

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